A metodologia para a seleção de projetos candidatos assenta
em critérios qualitativos e quantitativos com base em indicadores previamente
definidos pelo Júri.
A avaliação dos projetos é efetuada de acordo com os
seguintes critérios de análise:
1. Qualidade em função da equidade,
efetividade e eficiência
Qualidade analisada em função de:
• Equidade - ausência de diferenças sistemáticas, e
potencialmente evitáveis, em um ou mais aspetos da saúde, entre grupos
populacionais caracterizados social, geográfica ou demograficamente.
• Efetividade - capacidade de atingir objetivos utilizando
corretamente os recursos disponíveis
• Eficiência - relação entre os resultados e os recursos
empregues
2. Originalidade e inovação
Criatividade ao nível de serviços, produtos ou processos que
acrescentem mais-valia.
3. Sustentabilidade
Dispõe de meios para ser autossustentável, com continuidade
e com resultados que possam perdurar.
4. Impacto na população-alvo
Potencial impacto na população, traduzido em ações que
promovam uma melhoria dos resultados/ganhos em saúde da população.
5. Articulação e complementaridade entre e/ou com
Serviços de Saúde
Contribui para uma efetiva articulação entre serviços de
saúde ou entre estes e outros de setores sociais e/ou tem parcerias com a
sociedade civil.
6. Replicabilidade e transferibilidade
Aplicável a outro serviço/Instituição/Local, com adequação
ao contexto, e com evidência mínima de resultados.
O processo de escolha e atribuição dos prémios divide-se em
várias fases:
1. RECEÇÃO E VALIDAÇÃO DAS CANDIDATURAS
As candidaturas submetidas on-line no sítio oficial do
Prémio em www.boaspraticasemsaude.com, são rececionadas e validadas pela APDH.
2. PRÉ-SELEÇÃO (CARÁCTER ELIMINATÓRIO)
As candidaturas são submetidas a uma pré-seleção realizada
pela Comissão Organizadora.
3. AVALIAÇÃO CIENTÍFICA (DOCUMENTAL E PRESENCIAL)
Os projetos selecionados na fase de pré-seleção são
submetidos a um processo de avaliação composto por duas fases, sendo cada uma
assegurada por três elementos distintos da Comissão Científica:
· Avaliação científica documental (carácter
eliminatório) - A primeira fase, consiste numa avaliação científica
documental da candidatura.
· Avaliação científica in-loco -
As candidaturas que passam à segunda fase de avaliação são submetidas a uma
visita in loco (por videoconferência ou, se necessário presencial) para
validação da implementação do projeto no terreno. Esta avaliação é efetuada por
um júri composto por três elementos da Comissão Científica, distintos dos que
participaram na primeira fase.
· A composição dos júris impedirá o surgimento de quaisquer
conflitos de interesses.
4. PROCESSO FINAL DE CLASSIFICAÇÃO DAS CANDIDATURAS
· A classificação das candidaturas objeto da visita in loco
resulta do conjunto das duas fases de avaliação, através de uma média
aritmética ponderada, em que a avaliação científica documental representa 40% e
a avaliação científica in loco 60%.
· Os projetos com maior pontuação serão nomeados e
convidados pela Comissão Organizadora a apresentação pública, na categoria a
“Melhor Projeto” ou convidados a apresentar poster científico, na categoria a
“Melhor Poster”, no Encontro Boas Práticas em Saúde.
· A classificação final dos projetos nomeados e apresentados
no Encontro, para atribuição do Prémio, na categoria de “Melhor
Projeto”, resulta da média aritmética simples das seguintes
classificações:
- Classificação final (avaliações científicas
documental e in-loco);
- Classificação da apresentação oral do projeto, no dia do
Encontro do PBPS, realizada por elementos da Comissão Científica ou outros
especialistas convidados..
. A classificação final dos projetos convidados a apresentar
poster científico, no dia do Encontro do PBPS, na categoria a “Melhor
Poster”, resulta de uma média aritmética ponderada das seguintes
classificações:
- Classificação final da avaliação do poster científico,
realizada por três elementos da Comissão Científica, com uma ponderação de 75%;
- Resultados apurados da votação realizada pelos
participantes do Encontro PBPS, com uma ponderação de 25%.
5. Em cada uma das etapas de avaliação, acima
referidas, é utilizada uma grelha de análise, com critérios de avaliação
específicos, à qual os júris terão que se cingir.
6. Em caso de empate, o júri atenderá ao carácter
inovador e ao impacto do projeto no universo abrangido.
7. O número de projetos a apresentar publicamente será
definido pela Comissão Organizadora em função dos limites de tempo do Encontro.
De acordo com a classificação obtida, serão nomeados os nove melhores projetos,
com a possibilidade de alargamento a um máximo de doze, caso a qualidade
intrínseca dos mesmos o justifique. Na seleção dos projetos a apresentar
publicamente será garantida, sempre que possível, a representatividade
regional, cumpridos os requisitos atrás referidos.
8. Os resultados obtidos em cada uma das fases acima
descritas serão comunicados, por correio eletrónico, aos responsáveis de cada
projeto e aos responsáveis máximos da instituição (de acordo com os contactos
indicados no formulário de candidatura).